quarta-feira, 30 de julho de 2008

Crime premeditado

Ok, você não quer mais ver a minha cara, nem tampouco apalpar a minha bunda flácida. À você não interessa conhecer minhas peculiriadades em suas variadas cores e matizes, provar meu patê de ricota com cereja e menos ainda a minha sopa de beterraba. Tá bom, não terei eternidades ao seu lado, nem mesmo sexo mecânico com hora marcada pra gozar e depois vestir a calcinha-que-estava-no-chão-sujo-com-o fundilho-virado-pra-baixo e ir embora.
Então, em vista da impossibilidade de ter o que quero ou de ter as horinhas medíocres que você me ofereceu até hoje, resolvi te matar.
Vou te sufocar com o meu travesseiro e ainda que você tente afastá-lo com toda a sua força arduamente adquirida com horas de treino exaustivo e prática de dietas, vou resistir até conseguir te deixar sem ar, mas vou fazer aos poucos, vai ser lento, assim como você fez comigo quando me mantinha em banho-maria.
Vou jogar em você todos os meus vidros de perfume francês, meus copos e pratos, o tampo da mesa de jantar, a vidraça da sala, do quarto e da área de serviço, fazer você sangrar e sentir dor, uma dor muito maior do que a que causa em mim essa sua indiferença e esses seus silêncios. Vou deixar você sangrar, sangrar, sangrar, até morrer, morrer dentro de mim...

terça-feira, 29 de julho de 2008

Insanidade

O que eu sinto por você nasce lá no fundo, mas bem no fundo da alma e passa pelo coração, mas infelizmente brota nos olhos em forma de lágrimas.
Cortar o mal pela raíz seria podar grande parte da minha própria alma, uma parte de mim, do meu ser e como já bem disse Caio, seria desperdiçar a minha capacidade de amar...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

"Pick me, choose me, love me"



É uma das frases mais humilhantes e ao mesmo tempo mais lindas que eu já ouvi num seriado. É tudo o que eu queria dizer e não disse. Acho que ainda está em tempo, mas tenho medo. Fiquei covarde depois de tudo. Talvez agora não aceite mais um não como resposta, talvez não, é fato, não aceito mais um não.
Eu te diria: "So pick me, choose me, love me" cause I love you from the bottom of my heart. Dont`t be afraid of me, don`t be afraid of my love...

PS: Sem sombra de dúvidas, este é o post mais imbecil, mais cafona, mais humilhante da Era de Aquário!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Utilidade pública

Um site de utilidade pública pra você que deseja denunciar um canalha que te fez de besta. Eu denunciei, denuncie também.
http://www.naosaiacomele.com

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Saudades de você...

Andaram com saudades de mim? (muitos risos).
Estou um pouco atarefada esses dias, mas aí vai um desabafo...
Ando com saudades de ti
Saudades da tua escrita
Saudades de você me relembrando momentos divertidos e libidinosos "all together"...
Saudades desses momentos naquela pracinha...
Vontade de ter um vira-tempo (como no livro do Harry Potter e o Prisioneiro de Azkhaban) ou qualquer coisa que possa me fazer reviver aquele momento contigo...
Querendo ou não,
É por ti que a minha pele se arrepia...
É por ti que minha boca tem sede...
É por ti que arde meu desejo...
Não, não me envergonho de admitir isso...
Não me envergonho de ter um quê de poeta ou de romântica, daquelas bem água com açúcar...
Não me envergonho de revelar que sonho contigo, que espero que pelo menos eu possa ver-te enquanto durmo...
Não me envergonho em assumir que te espero todas as noites e que te desejo...
Enfim, não me envergonho do que sinto por ti...
Mas, porém, contudo, todavia...
Nem sempre temos o que nossos corações mais anseia...
C'est la vie mon chère... C'est la vie...
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Malandragem

Quem sabe eu ainda sou uma garotinha
Esperando o ônibus da escola, sozinha...
Cansada com minhas meias três quartos
Rezando baixo pelos cantos por ser uma menina má...
Quem sabe o príncipe virou um chato
Que vive dando no meu saco
Quem sabe a vida é não sonhar...
Eu só peço a Deus um pouco de malandragem
Pois sou criança e não conheço a verdade
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Bobeira é não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Prá cantar...
Eu só peço a Deus um pouco de malandragem
Pois sou criança e não conheço a verdade
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Prá cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Quem sabe eu ainda sou uma garotinha!
Cássia Eller
Composição: Cazuza / Frejat

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Tolerância Zero!

Sem saco pra nada! Sem paciência para a humanidade burra! Irritada com quem se mete na minha vida, e olha que não são poucos... Pensando em passar a vida criando um peixe beta ou bolinhas daquelas que crescem na água num prazo de 12 horas.
Em suma, autista por opção...

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Plantão extraordinário

Ah! Poxa, minha doença estava remitindo até que me deparei com você online no MSN. Caramba! Você tinha me bloquado! Por que desbloqueou agora? Seu babaca! Tinha que me manter bloqueada pra eu não te ver e não recair. Infeliz! Odeio-te amo-te!
Num esforço frenético consegui me manter por 5 minutos sem puxar conversa, mas como sou a mulher mais babaca do planeta, disse um oi tímido e esperançoso. Lógico, você desconectou...
Leitores, xinguem-me! Definitivamente, eu mereço!

"eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno bem no meio duma praça então os meus braços não vão ser suficientes pra abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você sem dizer nada só olhando e pensando meu Deus como você me dói de vez em quando"
Caio Fernando Abreu

terça-feira, 1 de julho de 2008

É grave!

Nem tenho me lembrado tanto de ti, mas só de dizer que esqueci, já me lembrei.
Sei que não tem cura, doutor, essa doença é crônica, aparece de tempos em tempos, em surtos, causando sintomas que acabam por se remitirem espontaneamente.
Já me acostumei com este grande mal que me acomete, já sei lidar com ele, sei que não devo me assustar, que embora muitas vezes venha como uma avalanche, os sintomas irão embora e tudo voltará às condições normais de temperatura e pressão.
Já não tenho mais qualquer esperança de descoberta de cura, até porque, doutor, a cada vez que te vejo pessoalmente, em fotos, videos ou que te ouço parece que os sintomas se intensificam. Sabe-se lá como foi que adquiri este mal, mas creio não ser a única paciente com este tipo de enfermidade.
Aconselho os leitores que apresentarem os sintomas descritos a seguir a ficarem atentos, pois essa enfermidade como já mencionei anteriormente é crônica e precisa ser seriamente controlada para não levar à loucura. Alguns dos sintomas são: sonhos de caráter erótico com uma mesma pessoa, vontade súbita e incontrolável de ver uma mesma pessoa, entrar em transe apenas de pensar no ser em questão, cometer as maiores loucuras possíveis para estar com o agente causador da enfermidade. Veja como é grave, ao invés do portador fugir do agente causador ele quer cada vez mais estar perto dele.
É, doutor, é grave mesmo, mas sei conviver com isso...
"mas não é no cérebro que acho que tenho o câncer, doutor, é na alma, e isso não aparece em check-up algum"
Caio Fernando Abreu